quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Feliz dia seu!


"Some people come into our lives
and quickly go.
Some people move our souls to dance. They
awaken us to new understanding
with their passing whisper of their wisdom.
Some people make the sky more beautiful to
gaze upon. They stay in our lives for awhile,
leave footprints on our heart,
and we are never, ever the same."

*

Algumas pessoas vão sentar do seu lado e nunca vão sair. Vão dividir com você a sua paisagem, a sua vista, o seu sonho. Para essas pessoas, a melhor morada vai ser sempre o seu coração, porque para elas, você nunca vai conseguir negar aquele amor sem condição.

Feliz aniversário, minha amiga irmã.

Amém!




"Nessa cidade todo mundo é d'Oxum
Homem, menino, menina, mulher
Toda gente irradia magia
Presente na água doce
Presente na água salgada
E toda cidade brilha
Seja tenente ou filho de pescador
Ou importante desembargador
Se der presente é tudo uma coisa só
A força que mora n'água
Não faz distinção de cor
E toda cidade é d'Oxum
É d'Oxum
É d'Oxum
Eu vou navegar
Eu vou navegar nas ondas do mar..."

*

Hoje é dia do Senhor do Bonfim, e é também dia da lavagem do Bonfim. Da gentileza a paixão. De brancos e negros, de pardos e mulatos. Bahia. A lua ilumina o centro da cidade como iluminaria um cais a beira-mar. A lua é de todos. Do motorista de ônibus, do flanelinha de carros, dos barões nas marinas, dos doentes de rua. E é também minha, saindo do trabalho com um livro debaixo do braço. Sou Ticiana, brasileira parda com alguns gostos de mulata, que pára numa esquina se escuta um samba tocar. Moro na Bahia, sou de Salvador. Falo cantado, meio miado. Dona de tambor, mulher de pescador, atraída pelo calor, subo as colinas, compro fita, amarro nas escadarias da igreja e agradeço pelo mar. Filha de Yemanjá, dona de ouro, de fazenda com pouco gado, de gasto, de gosto dos filhos de cá.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Never miss a chance


Eu sei, você pede pra ver minha face, pra ler meus lábios, pra jogar pro alto os meus confetes, enxergar com meus olhos as minhas estradas. Mas eu sou feita de um amadorismo inocente, até bonito porém tímido. Quando meu exibicionismo for confiante, quando meu peito for posudo, orgulhoso, menos perfeccionista e mais profissional, eu prometo jogar as folhas escritas pela janela, colar em postes, vender a revistas. Eu prometo um dia flutuar por entre páginas que também serão suas.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

"El fin de la sutileza"


Quando fere não movimentar em turbilhão o mundo das idéias, fere o ego, frustra a alma. Quando criações não surgem, quando o tédio repercute, quando frases não se desembolam, quando o teclado trava, os pensamentos não brotam, o marasmo predomina. Trabalho, work, lavoro, trabajo. Em idiomas diferentes, em dias iguais. Em dias de esgotar o que ainda nem se usou, em dias de café com leite, copo plástico jogado no lixo, um atrás do outro. Riscos, rascunhos, riscados, apagados, nem ao menos negociados. Se fosse criança, fechava o caderno e descia pro play. E agora, adulta e produtora de TV, fecha os olhos e desce ao inferno.





*

Buscando inspiração, encontrei esse site. Recomendo:
http://manuelrebollo.blogspot.com/