segunda-feira, 6 de julho de 2009

A lua que eu me dei, o sol que me entreguei.




Tudo isso porque existe dentro de mim uma inexplicável coisa que me faz querer ter o coração pulando constantemente. Um frio na barriga, um desafio na ponta da vida, uma resposta pronta na ponta da língua. É de assustar, mas às vezes penso que minha alma sabe. Sabe bem que não vai viver para sempre nessa vida, e gosta muito dessa vida. E por isso se permite tanto, se joga tanto nas aventuras que mandam de lá. É como se essa alma em mim soubesse que não tem a eternidade e por isso quer tanto e tudo ao mesmo tempo, e quer sempre mais e mais. E essa ânsia de abraçar o mundo me leva e me mostra quanta coisa ainda há por aí pra ser vista, sentida e vivida. É um desejo incessante de vida. Então eu vou, com o coração pulando, com uma alegria pipocando, com um amor sem fim por esse mundão afora...e vou me permitindo luas e o sol em todas as etapas, preferindo as cores das mais fortes às mais brandas, sentindo ventos dos mais frios aos mais mornos, provando os mais variados gostos. E eu vou, sempre me lembrando, que seja onde for o meu lugar, essa minha alma nunca quer parar. E ela me diz, que sim, eu sou muito feliz.

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