terça-feira, 2 de junho de 2009

Frescor da estação, frescor da gente...







Está esquentando, e não é só o clima, o ar, o tempo. A calça de pijama já incomoda, o shortinho ousado voltando a reinar. Músicas em batidas rápidas ou melodias serenas, como brisa de verão. Ventinhos mornos, árvores verdes, jardins coloridos, e nós. No meio da bagunça, risos em máxima frequência. Encontro que deu certo, como tantos outros já vividos antes. Uma época só nossa, e só quem está com a gente consegue entender. Está quente e nós estamos fervendo, correndo como hippies dos anos 60, "sem lenço e sem documento, nada no bolso ou nas mãos". E estamos felizes. Eu estou feliz. Comprei até uma vela pra agradecer numa prece, mas a pressa foi tanta na estação que a sacola caiu, o vidro partiu, a vela não tem mais copo, mas continua inteirinha. Me identifiquei com ela. Cai e levanta sem arranhão. Agora sim ela merece uma reza com fé. Minha fé no calor da estação mais viva, e é bem como me sinto: viva. Meu sangue borbulhando, meu coração em êxtase, um iê iê iê sentimental, um amor romântico por mim mesma. Não há maior prazer. Quer dizer...deve haver pra você, mas para mim, tem sido uma satisfação só, a liberdade de ser, de fazer, de querer e ter, bem como eu havia sonhado há tão pouco tempo atrás. Ter o mundo parecia tão distante, e agora eu o tenho. Aqui pertinho de mim e dos meus delírios mais aventureiros. Perigo seria não aproveitar, desperdício seria deixar passar. Perigo é não viver, desperdício é não usar os risos, sorrisos, as gargalhadas. Tudo isso tem inundado o nosso dia-a-dia, e os dias estão passando como o frescor da nova estação. Quentinha, recebida com abraços acalourados e cada vez mais aventuras pra nossa coleção.








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