quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Sangue quente

Foto: Flickr
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"É necessário ter o caos aqui dentro para gerar uma estrela." Friedrich Nietzsche



É preciso queimar lá dentro de vez em quando. Aí a gente se renova e muda de casca, de capa, de cara. Aí, como que por muito gosto, volta a sentir o gosto de ter forma e conteúdo. De ser uma capa forte preenchida com um sangue quente e corajoso, que percorre por dentro como seiva bruta. Aí a gente volta a sentir frio quando faz frio, e calor, muito calor, quando está quente e se está vivo. Vivo e com mais certezas do que faltas internas, com mais preenchimentos do que lacunas vazias. Nada de neutralidades, nada de espaços nulos ou neutros. Aí faz um quentinho por dentro que emana em todos por fora, e você desfila por entre vontades, sendo muito mais do que um mistério no ar, mas sendo mais do que um segredo apenas para si mesma. Te conto um dia, se você esperar.

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