segunda-feira, 9 de maio de 2011

Falling star


"Me ensina a não andar com os pés no chão
Para sempre é sempre por um triz
Ah, diz quantos desastres tem na minha mão
Diz se é perigoso a gente ser feliz
Olha,
Será que é uma estrela?
Será que é mentira?
Será que é comédia?
Será que é divina a vida da atriz?
Se ela um dia despencar do céu
E se os pagantes exigirem bis
E se um arcanjo passar o chapéu
E se eu pudesse entrar na sua vida"
Beatriz - Chico Buarque

*


Nasceu número de alma, 8. Invertido, o infinito. Missão de vida, sete. Sete vidas. Sete amores. Não conhecia música com seu nome. Haveriam por aí Beatrizes, Lucianas, Milas, Carolinas e Dianas. Infinitas Macabéas à sua exigente vista. Elas sim foram cantadas com direito a refrão. Mesmo já tendo ouvido que era "irritantemente linda" e "perigosamente inteligente", não era dona de nenhuma canção. E não por falta de merecimento, e nem por falta de músicas presenteadas. É, era certo que após a tal missão, estrela luminosa despencaria do céu feito um diamante polido. Num ano sete, com uma missão de vida sete, a numerologia a colocou num inferno astral, à beira de uma overdose de informações, nessa abstinência do que não se pode mais ter, reprojetando com todo cuidado calculado as suas novas re-significações.

Ela teria sua própria música. Algo a dizia que sim, ela teria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário