segunda-feira, 7 de junho de 2010

For the last time, babe!


Não sou a sua melhor lembrança e nem fui o seu mais doce adeus. As marcas que te deixei ainda te lembram o quanto pareci volúvel, a pessoa errada na sua hora certa. Minhas palavras não te convencem, meus atos foram o que ficaram e hoje o seu olhar pra mim é vago, eu não me vejo sorrindo nele. Eu mal me vejo na sua pupila. E no entanto, eu ainda brilho, e ainda trago os mesmos encantos que um dia te envolveram, aos quais você parece ter se vacinado, porque talvez te pareceram apenas uma armadilha incerta. Não fui o seu porto seguro, não supri a sua busca, não soube te dizer o quanto você era, ainda é, importante. O quanto eu me importei quando você se foi, o quanto me importo agora que se vá novamente. Mas você me é uma doce lembrança, das mais doces que eu poderia guardar. E eu prefiro ter comigo aquele instante, do que estar fosca no seu olhar. Boa sorte. Adeus.

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