Sentada na praça da beleza tudo é belo, até o que é feio. Passa gente e passa cachorro. Passa trem e passa carro, passa até o meu deja vú! Lá vem o bonde trazendo mais gente, lá vem minha língua alfinetar! Passa um casal desengonçado, a cada poste e a cada árvore, as mãos precisam desatar. Eu olho a todos, ninguém me nota, até me sinto janela indiscreta. Só pombos por perto a me incomodar, e eu na janela do mundo a observar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário