quinta-feira, 16 de abril de 2009

Muito meu...

A palavra entra com fúria, a palavra vem confusa, e tudo que eu sei é que, em mim, ela se reproduz tanto quanto me renova. Me permito esse passeio ao passo em que aceito o seu convite, o de passear pelas suas significâncias, e essas por sua vez, cada vez mais vão ganhando meus tons pessoais, cada vez se tornando mais carnal, carne minha. Tudo em mim é tão insistente que se fixa e não se vai. Se fecho os olhos ainda vejo cores fortes, se tapo os ouvidos ainda ouço canções vibrantes, se deixo de lado minha sensibilidade, ainda assim sinto poesia. "Poeta, poetinha camarada", eis minha sina, palavra minha.

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